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Movimento Liberal Social

O liberalismo é uma corrente política que abrange diversas ideologias históricas e presentes, que proclama como devendo ser o único objectivo do governo a preservação da liberdade individual. Tipicamente, o liberalismo favorece também o direito à discordância dos credos ortodoxos e das autoridades estabelecidas em termos políticos ou religiosos. Neste aspecto é o oposto do conservadorismo.

A palavra “liberal” deriva do Latino “liber” (“livre”) e os liberais, de todas as correntes, tendem a ver-se a si mesmos como os amigos da liberdade, particularmente liberdade relativamente às amarras da tradição. As origens do liberalismo na era do Iluminismo colocam esta filosofia em contraste com o feudalismo e o mercantilismo. Posteriormente, à medida que filosofias mais radicais se articulavam no decurso da Revolução Francesa e através do século XIX, o liberalismo definiu-se também em contraste com o socialismo e o comunismo, se bem que alguns aderentes do liberalismo (os liberais sociais) simpatizem com alguns dos objectivos e métodos da democracia social.

A classificação do liberalismo de uma forma consistente é complicada, pela tendência da facção dominante do liberalismo, numa determinada região, referir-se a si mesma simplesmente como “liberalismo” e rejeitar esta identificação a outras facções minoritárias. Dado que a palavra “liberalismo” varia desde ser um elogio em algumas partes do globo a ser usada como uma forma de agressão verbal noutras, as conotações da palavra nas várias línguas podem ser tremendamente diferentes.

No entanto, uma excelente definição é a de Fernando Pessoa, que definiu o liberalismo como:

a doutrina que mantém que o indivíduo tem o direito de pensar o que quiser, de exprimir o que pensa como quiser, e de pôr em prática o que pensa como quiser, desde que essa expressão ou essa prática não infrinja directamente a igual liberdade de qualquer outro indivíduo.

Quanto ao Liberalismo Social, a definição oficial adoptada pelo Movimento Liberal Social é:

O Liberalismo Social, tal como outras formas de Liberalismo, vê a liberdade individual como um objectivo central – mas defende que a falta de oportunidades económicas, educação, saúde, etc., podem ser tão prejudiciais para a liberdade como um Estado opressor. Derivado disto, os liberais sociais estão entre os mais fortes defensores dos direitos humanos e das liberdades civis, combinando esta vertente com o apoio a uma economia em que o Estado desempenha essencialmente um papel de regulador e de garantidor que todos têm acesso, independentemente da sua capacidade económica, a serviços públicos que asseguram os direitos sociais fundamentais.

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